segunda-feira, 23 de junho de 2014

Meu testemunho - falsa liberdade - parte 3

Hoje vou lhes contar um pouco sobre a minha adolescência,  não tenho como contar tudo em detalhes pois foi uma época de muitos acontecimentos e muita confusão mais vou me focar em fatos que  possa te ajudar a entender como um espírito maligno pode influenciar em uma vida.

.... Com 14 anos passei a frequentar  o ensino médio no período da noite e naquela altura o clima com a minha família já não era bom, então quando saia a noite para ir a escola me sentia livre, passei a me enturmar na escola, a conhecer novas amizades, a cabular aula, comecei a fumar, a bebe e no começo tudo parecia inofensivo.
No começo cabulava aula  nas sextas-feiras para ficar no pagode e ali em rodinhas de amigos bebia, fumava, então mudei meu comportamento de um menina quieta e tímida para uma mulher extrovertida e insinuante, me vestia com sensualidade para chamar a atenção das pessoas, com roupas bem justas e decotadas, passei a usar maquiagem com os olhos bem marcados com delineador preto com intuito de passar uma imagem de rebeldia.
Com esse comportamento acabei chamando a atenção de pessoas erradas para minha vida e passei a ter muitas decepções na minha vida sentimental.
Ficava com os garotos por curtição, mais quando encontrava alguém por quem me interessava de verdade era decepcionada, amava e não era amada e por outro lado quando encontrava alguém que gostava de mim com sinceridade e queria um compromisso sério eu não conseguia gostar daquela pessoa. Naquela altura o espírito hereditário que havia herdado de família  já havia se alojado em minha vida para destruir meus sonhos sentimentais também.

Ai começava mais um inferno, era uma frustração atrás da outra, a ponto de não ser mais considerada um bom partido para um namoro,  mais alguém para passar o tempo,e foi assim que resolvi jogar tudo pro alto e em uma noite já chateada, me sentindo incompreendida por todos, com um vazio enorme dentro de mim procurei uma amiga que sabia que usava drogas e pedi a ela, no começo ela resistiu não queria de maneira nenhuma que eu usasse, mais eu insisti, estava decidida a dar aquele passo.

Observe que não fui influenciada, obrigada, coagida a nada por amizades,  mais havia uma voz dentro de mim que me induzia a conhecer algo novo, algo que poderia mudar tudo, essa voz era aquele espírito destruidor que  habitava dentro de mim.

E foi assim que experimentei a cocaína pela primeira vez, sexta-feira à noite no banheiro de um bar em frente a escola. Aquele pó branco foi mais um instrumento que o espírito destruidor usou para destruir a minha vida e o restinho de esperança de ser feliz que havia dentro de mim.

...... na próxima parte te conto como foi esta experiência e quais as consequências que as drogas trouxeram para minha vida.

Até a próxima.
Deus Abençoe.
Elaine Boscolo.

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